Live your life with arms wide open

É incrível como as pequenas coisas da vida fazem toda a diferença. Posso parecer piegas, até mesmo soar cliché, porém é o fato.

Sabe quando você fica satisfeito simplesmente em tomar um xícara de café? De dormir à tarde? De conversar com um amigo seu? De passar um tempo sozinho com você mesmo?

Um sentimento de paz, é isso que eu busco agora. Me senti vivo no palco, sentimento que não sentia desde as extintas aulas de inglês que eu fazia aos 10... 12 anos... acredita?!

Agora, tudo o que eu quero é: "Live my life with arms wide open".

Pontifícia

Cansei do jornalismo, eu odeio a Pontifícia (vide Gab's)... Cansei de trabalhar com o inusitado e trágico. Quero algo bom e positivo. Talvez seja por isso que eu tenha gostado da minha editoria de revista, que é Literatura. Ali, o assunto é mais livre e diversional. Não gosto mais de jornal... já disse isso?

Ontem

Ontem assisti a 2 filmes: Volver e Capote. Gostei de ambos e são diferentes na linguagem, estética, mas com uma coisa em comum, atuações muito boas!

Volver

Sério, a Penélope Cruz é uma mulher linda. O espanhol é um idioma lindo também. Não é de hoje que eu gosto de línguas, etc... Mas vamos ao filme. O enredo, para mim, quer mostrar as questões familiares, ou melhor, como é a interação das mulheres de uma determinada família. A cena primordial foi quando Raimunda (Penélope Cruz) cantou uma música que sua mãe a ensinou quando criança, eu não pesquisei direito, mas creio que a música se chame Volver, ou tem muito a ver com a história do filme. Se alguém souber, me avise! Desde já, agradeço. Ah, e eu chorei com a Penélope Cruz também no filme... Não posso ver gente chorando que eu choro! =(

Capote

Magnífico. Truman Capote foi um homem muito inteligente, e a meu ver, de tão inteligente, ele não soube lidar com isso. O filme Capote, para mim, não é apenas a história do best seller "A Sangue Frio", mas também, uma biografia do autor. Quem já leu o livro, ou sabe do que esse se trata, não vai se surpreender com o enredo do filme, mas sim, com a atuação e a semelhança dos fatos narrados. Para quem estuda jornalismo, pode-se acompanhar o processo doloroso e estranho pelo qual Capote passa para escrever o livro que mudou a história da América.

O amor

Eu estou filosofando sobre o amor há um bom tempo. Quando eu digo amor, eu falo amor por outra pessoa, ok?! Não o amor que você tem pela sua família e/ou amigos. Digo aquele amor incondicional, que você se entrega... e me pergunto, será que existe? Mesmo? For real?!

Eu creio que nunca senti isso, talvez nunca tenha me permitido a tal, mas sei que eu já tentei e/ou quis.

Eu acredito nesse amor, mas não o busco mais, porque não me sinto bem com tal situação. Acho que hoje há mais coisas importantes, há mais vida além disso.

Eu quebrei muito minha cara... eu sei que machuquei pessoas, mas pior do que isso, eu me machuquei, e eu fiquei de cara comigo. Estou de cara comigo. Por isso que hoje, eu estou assim, um tanto quanto que alheio ao amor. (Down with love). Eu não sei, mas eu acho deprimente (hoje) em ter alguém para me completar, de onde que vem essa história que todo mundo tem uma cara metade? Será que não posso ser feliz com a minha completa?!

Save me Lord!

Como citei Volver e Capote, confira os trailers:

Volver


Capote